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Pessoas na praia

Câncer de Pele

     Abordarei esse tema tão importante e que faz parte do dia a dia do meu consultório. A pele é o maior órgão do corpo humano, e o câncer de pele é responsável por 30% do total dos tumores malignos, sendo o mais frequente no Brasil. Pode afetar qualquer área da pele, incluindo boca, palmas das mãos, planta dos pés, unhas, sendo as chances de cura sempre maiores quanto mais precocemente for diagnosticado e tratado, e que pode levar à morte nos casos avançados.

     O câncer de pele é dividido em 2 grupos: Melanoma e não Melanoma. O Melanoma corresponde a 3-5% dos casos e é o mais agressivo, sendo responsável por até 80% das mortes por câncer de pele. No grupo dos não melanoma, os principais representantes são o Carcinoma Basocelular e Carcinoma Epidermóide (ou espinocelular), que somam cerca de 95% do total dos tumores malignos da pele costumam ter altos índices de cura mas muitas vezes deixam cicatrizes mutilantes. Um a 2% são outros ainda menos frequentes como linfomas cutâneos, carcinoma de célula de Merkel e outros.

     Alguns fatores de risco se destacam: predisposição genética (casos pessoais ou familiares), exposição ao sol (desde a infância) e pele muito clara.

     Cuidados que devemos ter: uso do filtro solar diariamente* ajuda na prevenção, o auto-exame das pintas e a avaliação anual com médico dermatologista capacitado são de extrema importância para identificar e tratar precocemente o câncer de pele.

     A proteção contra a radiação ultravioleta (UV) envolve um conjunto de medidas que devem ser tomadas simultaneamente:

• Usar filtro solar tópico de amplo espectro (UVA e UVB) com Fator de Proteção Solar (FPS) maior ou igual a 30, a cada 2 horas nas áreas expostas, durante exposição solar prolongada, e reaplicado logo após nadar ou suar excessivamente. Aplicar uma camada espessa do filtro solar, 15 minutos antes da exposição.

• Evitar a exposição solar excessiva, especialmente entre 10 e 15h.
• Dar preferência para a sombra.
• Estimular a proteção solar física com o uso de roupas, guarda-sóis, óculos escuros e chapéus. • Estimular esses cuidados também em dias nublados.
• Evitar exposição a fontes intensas de raios UV (bronzeamento artificial e/ou fototerapia).*

Melanoma

Melanoma​

É o câncer dos melanócitos (células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele). Pode aparecer em qualquer parte do corpo, na forma de pintas, manchas, sinais, verrugas ou nódulos.

O melanoma é o mais perigoso pois pode provocar metástase (espalhar para outros órgãos) e ser letal. É o principal responsável pela mortalidade por câncer de pele.
 
O prognóstico pode ser bom com altas taxas de cura se detectados na sua fase inicial. Nos últimos anos houve grande avanço nos tratamentos com melhora na sobrevida dos pacientes com melanoma.

A manipulação do melanoma requer uma abordagem multidisciplinar com profissionais qualificados em cada etapa do tratamento: o dermatologista no diagnóstico precoce e na conduta inicial; o patologista no estudo anatomopatológico correto; o cirurgião oncológico oferrecendo um tratamento adequado; o cirurgião plástico participando do reparo das distorções anatômicas causadas pela cirurgia, geralmente agressiva; o médico nuclear, realizando a linfocintilografia para a identificação do linfonodo sentinela; o oncologista clínico, que enfrenta uma batalha árdua contra o melanoma avançado, além de psicólogos, enfermeiros, fisioterapeutas e, como pilar, a família, que é um pilar fundamental no acompanhamento dos pacientes com melanoma.

Estatísticas

No brasil, cerca 8.500 novos casos por ano, em homens e mulheres, com quase 2.000 mortes por ano.

Fatores de risco

- Exposição prolongada e repetida ao sol, principalmente na infância e adolescência.
- Exposição a câmaras de bronzeamento artificial.
- Pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros, albinismo.
- História familiar ou pessoal de câncer de pele.

Prevenção

- A proteção contra a radiação ultravioleta (UV) envolve um conjunto de medidas que devem ser tomadas simultaneamente:
• Usar filtro solar tópico de amplo espectro (UVA e UVB) com Fator de Proteção So- lar (FPS) maior ou igual a 30, a cada 2 horas nas áreas expostas, durante exposição solar prolongada, e reaplicado logo após nadar ou suar excessivamente. Aplicar uma camada espessa do filtro solar, 15 minutos antes da exposição.
• Evitar a exposição solar excessiva, especialmente entre 10 e 15h.
• Dar preferência para a sombra.
• Estimular a proteção solar física com o uso de roupas, guarda-sóis, óculos escuros e chapéus. • Estimular esses cuidados também em dias nublados.
• Evitar exposição a fontes intensas de raios UV (bronzeamento artificial e/ou fototerapia).*

Sinais e sintomas

O melanoma pode surgir a partir da pele normal (sem lesão prévia) ou se desenvolver a partir de uma pinta (sinal, mancha).
Geralmente não dá sintomas, eventualmente pode provocar coceira, descamação.
Existe a regra do "ABCDE" para auxiliar as pessoas a realizarem o auto-exame das pintas e procurarem médico dermatologista se apresentar alterações:
- Assimetria: uma metade do sinal é diferente da outra
- Bordas irregulares: contorno mal definido
- Cor variável: presença de várias cores em uma mesma lesão
- Diâmetro: maior que 6 milímetros
- Evolução: mudanças (na cor, forma ou tamanho, ao longo do tempo)

Diagnóstico

Um médico Dermatologista deverá ser consultado, que vai examinar sua pele a olho nu e com o auxílio do Dermatoscópio (que é um tipo especial de lupa que usamos para examinar as lesões). Mesmo com a suspeita clínica, as lesões devem ser removidas cirurgicamente (biópsia) e enviadas ao laboratório que fará a confirmação do diagnóstico.

Tratamento

Cirurgia é sempre o tratamento mais indicado, e em alguns casos se complementa o tratamento com radioterapia, quimioterapia e imunoterapia, dependendo da classificação do melanoma (estadiamento). 

Considerações finais

- Consulte regularmente seu médico dermatologista
- Use filtro solar
- Não abuse da exposição solar
- Faça o auto-exame das pintas em casa

Abaixo, imangens:
1. Regra do ABCDE
2. Melanoma visto a olho nu
3. Mesma lesão vista com dermatoscópio

Carcinoma Basocelular

Carcinoma Basocelular

Carcinoma Basocelular: O Que Você Precisa Saber
O carcinoma basocelular (CBC) é o tipo mais comum de câncer de pele. Embora seja o menos agressivo, é importante reconhecer e tratar precocemente. Aqui estão algumas informações essenciais sobre o CBC:

 

O Que É Carcinoma Basocelular?
O CBC é um tipo de câncer que se origina nas células basais, localizadas na camada mais profunda da epiderme. Essas células produzem novas células cutâneas à medida que as antigas morrem. O CBC geralmente se desenvolve em áreas da pele expostas ao sol, como o rosto, pescoço e mãos.

 

Sintomas
Os sinais mais comuns de CBC incluem:

  • Uma pápula ou nódulo perolado e brilhante, muitas vezes com pequenos vasos sanguíneos visíveis.

  • Lesões planas e escamosas com bordas elevadas.

  • Feridas que não cicatrizam ou cicatrizam e depois voltam.

  • Áreas vermelhas ou rosadas que podem coçar ou doer.

 

Fatores de Risco
Os principais fatores de risco para o desenvolvimento de CBC são:

  • Exposição prolongada ao sol ou a câmaras de bronzeamento.

  • Pele clara, olhos azuis ou verdes e cabelos loiros ou ruivos.

  • Histórico de queimaduras solares, especialmente na infância.

  • Idade avançada.

  • Histórico familiar de câncer de pele.

 

Tratamento
O tratamento do CBC depende do tamanho, localização e profundidade do tumor, bem como da saúde geral do paciente. As opções incluem:

  • Cirurgia excisional: remoção do tumor com margem de pele saudável.

  • Curetagem e eletrodissecação: raspagem do tumor seguida de cauterização.

  • Terapia fotodinâmica: uso de luz para destruir as células cancerosas.

  • Terapia tópica: cremes ou pomadas medicadas aplicadas na área afetada.

  • Radioterapia: uso de raios-X para destruir as células cancerosas.

 

Prevenção
Para prevenir o CBC, é importante:

  • Usar protetor solar com FPS alto todos os dias, mesmo em dias nublados.

  • Evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h, quando os raios UV são mais fortes.

  • Usar roupas de proteção, chapéus e óculos de sol.

  • Evitar o uso de câmaras de bronzeamento.

  • Realizar autoexames regulares da pele e consultar um dermatologista para check-ups anuais.

 

Conclusão
O carcinoma basocelular é altamente tratável, especialmente quando detectado precocemente. Se você notar qualquer alteração suspeita na sua pele, marque uma consulta com seu dermatologista. Cuidar da sua pele e proteger-se do sol são as melhores formas de prevenir este tipo de câncer.

Carcinoma espinocelular

Carcinoma Espinocelular

Carcinoma Espinocelular: O Que Você Precisa Saber

O carcinoma espinocelular (CEC) é o segundo tipo mais comum de câncer de pele. Embora mais agressivo que o carcinoma basocelular, o CEC também pode ser tratado com sucesso quando detectado precocemente. Aqui estão algumas informações essenciais sobre o CEC:

 

O Que É Carcinoma Espinocelular?

O CEC é um tipo de câncer que se origina nas células escamosas, que compõem a maior parte das camadas superiores da pele. Este câncer pode se desenvolver em qualquer parte do corpo, mas é mais comum em áreas expostas ao sol, como o rosto, orelhas, pescoço, lábios e dorso das mãos.

 

Sintomas

Os sinais mais comuns de CEC incluem:

  • Nódulo ou pápula firme e vermelho.

  • Lesão escamosa que pode formar crostas ou sangrar.

  • Ferida que não cicatriza ou que cicatriza e volta a abrir.

  • Placas ou manchas ásperas, com bordas elevadas e que podem ser dolorosas ao toque.

 

Fatores de Risco

Os principais fatores de risco para o desenvolvimento de CEC são:

  • Exposição prolongada ao sol ou a câmaras de bronzeamento.

  • Pele clara, olhos azuis ou verdes e cabelos loiros ou ruivos.

  • Histórico de queimaduras solares, especialmente na infância.

  • Idade avançada.

  • Histórico de lesões pré-cancerosas, como queratoses actínicas.

  • Sistema imunológico enfraquecido, devido a doenças ou medicamentos.

 

Tratamento

O tratamento do CEC depende do tamanho, localização e profundidade do tumor, bem como da saúde geral do paciente. As opções incluem:

  • Cirurgia excisional: remoção do tumor com margem de pele saudável.

  • Curetagem e eletrodissecação: raspagem do tumor seguida de cauterização.

  • Terapia fotodinâmica: uso de luz para destruir as células cancerosas.

  • Terapia tópica: cremes ou pomadas medicadas aplicadas na área afetada.

  • Radioterapia: uso de raios-X para destruir as células cancerosas.

  • Terapia sistêmica: uso de medicamentos orais ou intravenosos para tratar casos mais avançados.

 

Prevenção

Para prevenir o CEC, é importante:

  • Usar protetor solar com FPS alto todos os dias, mesmo em dias nublados.

  • Evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h, quando os raios UV são mais fortes.

  • Usar roupas de proteção, chapéus e óculos de sol.

  • Evitar o uso de câmaras de bronzeamento.

  • Realizar autoexames regulares da pele e consultar um dermatologista para check-ups anuais.

 

Conclusão

O carcinoma espinocelular é tratável, especialmente quando detectado precocemente. Se não for diagnosticado precocemente, pode causar metástase (espalhar para outros órgãos) e ser fatal. Se você notar qualquer alteração suspeita na sua pele, marque uma consulta com seu dermatologista. A proteção solar e os cuidados com a pele são essenciais para prevenir este tipo de câncer.

guilherme graca cardoso
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